![[book, 2024] Vegetação inquieta: registos improváveis entre paisagem, arte, arquitectura e ruína [book, 2024] Vegetação inquieta: registos improváveis entre paisagem, arte, arquitectura e ruína](https://maarqa.com/wp-content/uploads/2025/05/miguel-costa-maarqa-vegetacao-inquieta-registos-improvaveis-entre-paisagem-arte-arquitectura-e-ruina-S1.jpg)
[book, 2024] Vegetação inquieta: registos improváveis entre paisagem, arte, arquitectura e ruína
Esta publicação surgiu no contexto da exposição Objectos especulativos sobre vegetação e perturbação, realizada entre novembro de 2023 e janeiro de 2024 (Casa das Artes, Porto), com a Curadoria de Inês Moreira e Beatriz Duarte e da consequente masterclass/leitura performativa realizada na Escola Superior Artística do Porto (ESAP) com o apoio do Centro de Estudos Arnaldo Araújo (CEAA). Perante a oportunidade de se poder produzir uma publicação associada directamente à exposição, optou-se por expandir o espectro de interesse e de conteúdos, em substituição de uma abordagem apenas focada na investigação e no trabalho individual exposto. Assim, este projecto editorial procurou criar um espaço que permitisse a inclusão de diferentes perspectivas e experiências, ampliando as inquietações levantadas pela exposição, mas dando visibilidade a abordagens diversas que continuam a provocar diálogos em torno da vegetação e dos seus significados. Tratou-se principalmente da criação de um espaço colectivo que procurou ser o lugar de recepção e de disseminação de outros olhares, reforçando-se a ideia de que o conhecimento e a reflexão são também construídos em conjunto e a partir da diversidade de ideias e de abordagens.
A partir da Call lançada pelo CEAA em maio de 2024, foi possível reunir contribuições de diferentes campos disciplinares e contextos, explorando visões diversas e, muitas vezes, improváveis. Este conceito de ‘improbabilidade’ não se pretendia limitado ao insólito ou ao marginal, mas, sobretudo, pretendia-se direccionado para a capacidade de investigar e de experimentar perspectivas laterais. Assim como as plantas espontâneas — que se apropriam dos espaços à margem dos processos convencionais de planeamento urbano e paisagístico — estas contribuições procuraram deslocar as fronteiras disciplinares para explorar outras camadas e narrativas entre paisagem, arte, arquitectura e ruína. Resumindo, um convite à experimentação e à ampliação dos horizontes da investigação artística.
EN: [Restless Vegetation: improbable records between landscape, art, architecture, and ruin] This publication emerged from the context of the exhibition Speculative objects on vegetation and disturbance, held between November 2023 and January 2024 at Casa das Artes, Porto, curated by Inês Moreira and Beatriz Duarte, and from the subsequent masterclass/performance reading that took place at the Escola Superior Artística do Porto (ESAP), supported by the Arnaldo Araújo Research Centre (CEAA).
Given the opportunity to produce a publication directly associated with the exhibition, the decision was made to expand the scope of interests and content, rather than focusing solely on the research and individual works presented. This editorial project aimed to create a space that would allow for the inclusion of different perspectives and experiences—broadening the concerns raised by the exhibition while giving visibility to diverse approaches that continue to spark dialogue around vegetation and its meanings. Above all, it became a collective space designed to host and disseminate alternative viewpoints, reinforcing the idea that knowledge and reflection are also constructed collaboratively, and through the diversity of ideas and methods.
Following the open call launched by CEAA in May 2024, it was possible to bring together contributions from different disciplinary fields and contexts, exploring varied—and often improbable—visions. This notion of improbability was not intended to be limited to the unusual or marginal, but rather directed towards the ability to investigate and experiment with lateral perspectives. Much like spontaneous plants—which claim space at the margins of conventional urban and landscape planning—these contributions sought to shift disciplinary boundaries to explore new layers and narratives between landscape, art, architecture and ruin. In short, it is an invitation to experimentation and the expansion of artistic research horizons.
Índice/Contents
Introdução | Os outros jardins entre imprevisibilidade e persistência (Miguel Costa)
Vida sobre o estéril: Vegetação na remediação da paisagem de descarte da Urgeiriça — observações de trabalho de campo (Joana Rafael)
Coexistence in the post-petro wilderness (Kat Austen)
Agir do jardim: Reflexões sobre um trabalho colaborativo de representação entre o botânico e o fotográfico (Inês Azevedo e Joana Mateus)
Akadimia Platonos: Plato’s Jungle as breathing ruins in Athens – Interview with Joulia Strauss (Inês Moreira)
Marginalia Vegetal: Notas sobre um descampado às margens do comboio (Flora Paim)
Floresta permanente (Dária Salgado)
Paisagens menores e investigação artística na exposição ‘Objectos especulativos sobre vegetação e perturbação’ (Inês Moreira e Beatriz Duarte)
FICHA TÉCNICA
Título: Vegetação Inquieta: registos improváveis entre paisagem, arte, arquitectura e ruína [Restless Vegetation: improbable records between landscape, art, architecture, and ruin]
Editado por Miguel Costa
© 2024 os autores e CESAP/CEAA
Coordenação editorial: Miguel Costa e Joana Couto
Design gráfico: Daniel Sorrentino
Publicação: CEAA | Centro de Estudos Arnaldo Araújo da CESAP/ESAP
Esta publicação foi financiada por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito dos projetos UIDB/04041/2020 (https://doi.org/10.54499/UIDB/04041/2020) e UIDP/04041/2020 (https://doi.org/10.54499/UIDP/04041/2020) – Centro de Estudos Arnaldo Araújo.
See related posts/activities.