[installation-based gathering and book presentation, 2025] Ruína e vegetação: convivências inquietas entre arte e arquitectura

O encontro-instalação “Ruína e vegetação: convivências inquietas entre arte e arquitectura” decorreu a 15 de Abril de 2025 na Casa São Roque – Centro de Arte, no Porto. Tratou-se de um espaço de partilha e de debate que tomou como ponto de partida a publicação “Vegetação Inquieta: registos improváveis entre paisagem, arte, arquitectura e ruína”. Reunindo artistas e investigadores, este evento propôs-se a explorar diferentes formatos de apresentação e diálogo, privilegiando uma abordagem experimental e interdisciplinar.
Ao longo do dia, foram abordadas questões como mineração e remediação, microplástico e mudanças na materialidade planetária, modos de resistência cultural e ecológica, hortas urbanas e ecossistemas ruderais, bem como formas de coexistência entre plantas e ruínas. Estas temáticas foram sendo desenvolvidas pelos diferentes autores através de observações de campo, metodologias de trabalho e reflexões pessoais e afectivas, oscilando entre a dimensão individual e colectiva da relação com a paisagem. 
Os participantes foram desafiados a experimentar novos modos de comunicação, indo além do formato tradicional de conferência. Mais do que um evento formal, pretendeu-se criar um espaço de proximidade, partilha e troca de ideias, onde os diferentes contributos puderam estabelecer um diálogo mais aberto e fluido com o contexto do encontro, a arquitectura e o parque de São Roque.

EN: The installation-based gathering “Ruin and vegetation: restless coexistences between art and architecture” took place on 15 April 2025 at Casa São Roque – Art Centre, in Porto. It was conceived as a space for sharing and discussion, taking as its starting point the publication “Restless Vegetation: improbable records between landscape, art, architecture, and ruin“. Bringing together artists and researchers, the event set out to explore different formats of presentation and dialogue, favouring an experimental and interdisciplinary approach.
Throughout the day, topics such as mining and remediation, microplastics and shifts in planetary materiality, modes of cultural and ecological resistance, urban gardens and ruderal ecosystems, as well as forms of coexistence between plants and ruins were addressed. These themes were explored by the contributors through field observations, working methodologies, and personal and affective reflections—oscillating between the individual and collective dimensions of landscape relations.
Participants were invited to experiment with new forms of communication, going beyond the traditional conference format. Rather than a formal event, the encounter sought to create a space of closeness, sharing, and exchange—where diverse contributions could engage in an open and fluid dialogue with the context of the event, the architecture, and the São Roque park.

Participants: André Cepeda, Beatriz Duarte, Dária Salgado, Flora Paim, Inês Azevedo, Inês Moreira, Isabel Carvalho, Joana Mateus, Joana Rafael, Kat Austen, Miguel Costa, Monique Bernardine

Org.: Miguel Costa (i2ADS/CEAA-ESAP), Inês Moreira (Extreme Sites/CEAA-ESAP), Monique Bernardine (Casa São Roque), Joana Couto (CEAA-ESAP)

Design gráfico, montagem audiovisual e apoio técnico / graphic design, audiovisual editing, and technical support: Daniel Sorrentino

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